A descoberta veio de um laboratório na Universidade Federal de São Paulo. Nos testes, os pesquisadores provocaram crises de epilepsia nos ratos, isso porque já se sabe que crises prolongadas de epilepsia podem causar lesões em neurônios.
Os ratos foram separados em dois grupos. Um deles passou a receber doses diárias de Ômega 3. Foi aí que os cientistas notaram que no cérebro desses ratos que tomaram o suplemento surgiram novos neurônios.
"Podemos dizer que o cérebro é capaz de se regenerar, ou seja, capaz de produzir novas células. Então isso para a gente é bastante interessante", explica o médico Fúlvio Alexandre Scorza.
No ano passado, os cientistas já haviam descoberto que o Ômega 3 ajudava a prevenir a morte das células cerebrais.
Os médicos tomaram o cuidado de testar nos ratos a mesma quantidade de Ômega 3 recomendada aos humanos: que é a ingestão de peixes três vezes por semana. Os peixes que contêm a maior quantidade de Ômega 3 são o salmão, o atum e a sardinha, de águas frias e profundas.
Desde então, mesmo sem a comprovação em laboratório do efeito em seres humanos, os médicos da Unifesp e da USP de Ribeirão Preto adicionaram o Ômega 3 à dieta de pacientes, crianças com epilepsia.
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